"A INSTALAÇÃO DO BANCO DO BRASIL S/A EM IPU"
Cláudio César Magalhães Martins
O Banco do Brasil S/A foi instalado em Ipu no dia 19 de fevereiro de 1953. Funcionou provisoriamente na Travessa Pe. Mororó, transformada depois em Rua Pe. Mororó, nesta cidade.
No dia da instalação, estiveram presentes às solenidades os administradores do Banco, autoridades civis, militares e religiosas, comerciantes e pessoas gradas da cidade.
Foi dada, inicialmente, a bênção das novas instalações do Banco pelo Vigário. O Banco do Brasil S/A tinha, por objetivo, à época, explorar o plano de assistência a ser posto em prática, visando os bons propósitos que animaram, por muito tempo, o povo ipuense. Posteriormente, o Banco transformou-se em cobrador de taxas e emolumentos, deixando em segundo plano o serviço que prestara à agricultura, à pecuária e ao próprio comércio.
Honraram ainda as solenidades:
Dr. Armando de Sousa Louzada - Juiz de Direito
Francisco Ferreira de Moraes-Vigário
Dr. Francisco das Chagas Pinto - Da Casa Bancária de Ipu.
Sr. Edmundo Medeiros-Correspondente do Banco do Brasil em Ipueiras.
Dr. Raimundo Justo Ribeiro
Pe. Cauby Jardim Pontes
Francisco de Sousa Melo
Sr. Antônio Martins Jorge.
Logo após, falou em nome da Municipalidade o Sr. Francisco Martins de Pinho, salientando a satisfação de todos pela grande conquista da cidade com a chegada do Banco do Brasil.
A Agência do Banco do Brasil em Ipu teve como primeiro gerente o bancário Argemiro Luiz de Assis.
Hoje, o Banco funciona em sede própria na Praça Abílio Martins, também conhecida como Praça de Iracema.
Referida Praça, localizada no centro da cidade, reúne, na sua estrutura arquitetônica, um estilo romântico, muito peculiar do ipuense. Era, em sua edificação inicial, composta de um coreto, que ficava bem no centro, com um estilo francês que serviu, por muito tempo, de palco para as retretas, com as bandas de música que transmitiam alegria aos transeuntes da pracinha com o nome de nosso mito maior, Iracema.
A sugestão da construção do Jardim de Iracema foi do alquimista Thomaz de Aquino Corrêa. E assim foi construída a avenida sob a orientação do Sr. Francisco Quixadá, um baluarte nos trabalhos de sua edificação.
E, no dia 07 de setembro de 1927, às 19h00, realizou-se a inauguração do belo Jardim, situado na Praça Abílio Martins, na gestão do primeiro Prefeito eleito de Ipu, Cel. Felix de Sousa Martins, que, no momento do ato inaugural, pronunciou estas palavras: “ESTÁ INAUGURADO O JARDIM DE IRACEMA”. Houve muitos aplausos da população ali presente.A Banda de Música entoou dobrados e valsas para marcar a efeméride.
Ainda sob a regência do Maestro Raimundo do Vale, a Euterpe Ipuense realizou várias retretas no coreto que ficava no centro do Jardim.
Em noites enluaradas, no CORETO, realizavam-se serestas, ao som do violão de Doroteu Paiva (Teteu), Anastácio Magalhães e José Magalhães, no cavaquinho, tendo, na flauta, Sebastião Soares e, no clarinete, Leonel Aragão. Para completar, ouvia-se a voz bonita de Abílio Coelho.
Uma iluminação com postes de ferro e globos leitosos deixava um brilho que anuviava e que quase deixava o ambiente penumbrado, para provocar melhor o êxtase dos apaixonados casais que ocupavam os bancos para juras eternas de amor; sempre eram confundidas com a mística pintura ambiental, com jardins que floresciam majestosos, formando o ambiente de pureza santa as coisas abençoadas da natureza que penetravam ao espírito como um perfume de constantes magias de um logradouro que eternizou a terra dos Tabajaras, oriundos de uma lenda puramente ipuense.
No dia da instalação, estiveram presentes às solenidades os administradores do Banco, autoridades civis, militares e religiosas, comerciantes e pessoas gradas da cidade.
Foi dada, inicialmente, a bênção das novas instalações do Banco pelo Vigário. O Banco do Brasil S/A tinha, por objetivo, à época, explorar o plano de assistência a ser posto em prática, visando os bons propósitos que animaram, por muito tempo, o povo ipuense. Posteriormente, o Banco transformou-se em cobrador de taxas e emolumentos, deixando em segundo plano o serviço que prestara à agricultura, à pecuária e ao próprio comércio.
Honraram ainda as solenidades:
Dr. Armando de Sousa Louzada - Juiz de Direito
Francisco Ferreira de Moraes-Vigário
Dr. Francisco das Chagas Pinto - Da Casa Bancária de Ipu.
Sr. Edmundo Medeiros-Correspondente do Banco do Brasil em Ipueiras.
Dr. Raimundo Justo Ribeiro
Pe. Cauby Jardim Pontes
Francisco de Sousa Melo
Sr. Antônio Martins Jorge.
Logo após, falou em nome da Municipalidade o Sr. Francisco Martins de Pinho, salientando a satisfação de todos pela grande conquista da cidade com a chegada do Banco do Brasil.
A Agência do Banco do Brasil em Ipu teve como primeiro gerente o bancário Argemiro Luiz de Assis.
Hoje, o Banco funciona em sede própria na Praça Abílio Martins, também conhecida como Praça de Iracema.
Referida Praça, localizada no centro da cidade, reúne, na sua estrutura arquitetônica, um estilo romântico, muito peculiar do ipuense. Era, em sua edificação inicial, composta de um coreto, que ficava bem no centro, com um estilo francês que serviu, por muito tempo, de palco para as retretas, com as bandas de música que transmitiam alegria aos transeuntes da pracinha com o nome de nosso mito maior, Iracema.
A sugestão da construção do Jardim de Iracema foi do alquimista Thomaz de Aquino Corrêa. E assim foi construída a avenida sob a orientação do Sr. Francisco Quixadá, um baluarte nos trabalhos de sua edificação.
E, no dia 07 de setembro de 1927, às 19h00, realizou-se a inauguração do belo Jardim, situado na Praça Abílio Martins, na gestão do primeiro Prefeito eleito de Ipu, Cel. Felix de Sousa Martins, que, no momento do ato inaugural, pronunciou estas palavras: “ESTÁ INAUGURADO O JARDIM DE IRACEMA”. Houve muitos aplausos da população ali presente.A Banda de Música entoou dobrados e valsas para marcar a efeméride.
Ainda sob a regência do Maestro Raimundo do Vale, a Euterpe Ipuense realizou várias retretas no coreto que ficava no centro do Jardim.
Em noites enluaradas, no CORETO, realizavam-se serestas, ao som do violão de Doroteu Paiva (Teteu), Anastácio Magalhães e José Magalhães, no cavaquinho, tendo, na flauta, Sebastião Soares e, no clarinete, Leonel Aragão. Para completar, ouvia-se a voz bonita de Abílio Coelho.
Uma iluminação com postes de ferro e globos leitosos deixava um brilho que anuviava e que quase deixava o ambiente penumbrado, para provocar melhor o êxtase dos apaixonados casais que ocupavam os bancos para juras eternas de amor; sempre eram confundidas com a mística pintura ambiental, com jardins que floresciam majestosos, formando o ambiente de pureza santa as coisas abençoadas da natureza que penetravam ao espírito como um perfume de constantes magias de um logradouro que eternizou a terra dos Tabajaras, oriundos de uma lenda puramente ipuense.
Nota: O texto acima foi inspirado numa descrição feita por um autor ipuense desconhecido.
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Professor Claúdio César é graduado em Ciências Econômicas pela UFC (1970-74);- Mestre em Administração Contábil e Financeira pela Escola de Administração de Empresas de São Paulo, da Fundação Getúlio Vargas - FGV/EAESP - (1984-87);
- Técnico em Desenvolvimento Econômico do BNB (TDE), no período 1977-1995;
- Professor Adjunto da UECE, no período 1994-2014;
- Pró-Reitor de Administração da UECE (2007-2008);
- Atualmente, é vice-presidente da FUNDAÇÃO DE CULTURA E APOIO AO ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO (FUNCEPE), em Fortaleza (CE). Escreve semanalmente ao Blog Expresso Ipu sendo colunista colaborador.
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