Lixão de Ipu. Foto: Reprodução/Ipupost |
Os municípios no país têm entre 2018 e 2021 para darem fim aos lixões utilizados para depósito de resíduos. Para as cidades de médio e pequeno porte, o custeio de uma aterro sanitário pode não encaixar no orçamento e por isso a Confederação Nacional dos Municípios (CNM) preparam discussões para salientar a necessidade de se realizar consórcios que darão conta de resolver o problema ambiental.
O município de Ipu possui um lixão confinado, a céu aberto e quase que semanalmente é possível perceber a fumaça quando colocam fogo nos resíduos lá existentes.
Foto: Reprodução/IN |
Estranhamente, organismos de fiscalização ambiental ignoram – ou fazem vista grossa – para o perigo iminente e continuado do lixão de Ipu, cujo o acesso se dá pela CE-257, que liga Ipu a Hidrolândia, onde adentra-se em uma estrada carroçável ao qual é possível chegar nas localidades de Santa Rosa e Curicaca, todos na porção rural sertaneja do município.
Proposta em tramitação no Senado estabelece novos prazos para o fim dos lixões, que vão de julho de 2018 a julho de 2021, conforme o tamanho da população. Ocorre que mais de 3.300 cidades brasileiras ainda têm aterros não controlados.
O prazo para que eles fossem extintos esgotou-se em agosto de 2014. Estados, municípios e o Distrito Federal deveriam ter construído aterros sanitários capazes de gerenciar, adequadamente, os resíduos sólidos, mas isso não aconteceu sob alegação de falta de recursos.
O município de Ipu irá adequar-se conforme a lei ou seguirá causando irreparáveis danos ao meio ambiente?
0 comentários :
Postar um comentário