Dia 26 de abril é comemorado o Dia Nacional de Combate à Hipertensão: Ipu já possui 5.053 hipertensos

Foto: Reprodução/Ipupost

No dia 26 de abril é comemorado o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial. Segundo o Caderno de Atenção Básica do Ministério da Saúde, a hipertensão afeta de 11 a 20% da população adulta com mais de 20 anos. A maioria dos hipertensos não apresenta qualquer sintoma ou sinal referente à hipertensão. 

Sintomas como dor de cabeça, dor na nuca, enjoos, tonturas e falta de ar podem estar associados à hipertensão, mas não são específicos da doença. Muitas vezes, os sintomas surgem quando a hipertensão já causou danos aos órgãos. Por isso, é importante tratar a hipertensão mesmo sem sintomas. 

O exercício físico faz parte do tratamento da hipertensão. Os melhores exercícios são os aeróbios como caminhadas, corridas, ciclismo ou natação. A intensidade do treinamento deve ser orientada, individualmente, por profissional capacitado e mediante prévia avaliação médica. O importante é acumular pelo menos 30 minutos de exercícios ao dia.

O município de Ipu, segundo os dados do IBGE (2017) possui uma população estimada em cerca de 41.576 pessoas. Desse montante, 5.053 pessoas são hipertensas conforme os dados estatísticos auferidos pelo consolidado da Secretaria de Saúde/Atenção Básica até março de 2018.

A quantidade de hipertensos ipuenses é preocupante, em uma escala percentual teríamos que 12,15% da população ipuense é composta por hipertensos. Um dado interessante é que a população de hipertensos da zona urbana (56,1%) ainda é superior ao da rural (43,9%). Sede: 2.835 hipertensos, Zona rural: 2.218 hipertensos.

Destaque para as unidades básicas de saúde da família do Reino de França e Boa Vista, onde há os maiores números de hipertensos assistidos, 565 e 507, respectivamente. A UBS do Marruás é onde possui a menor quantidade de hipertensos com 109 apenas.

Saiba mais
 
A pressão arterial é a força que o sangue exerce na parede das artérias, quando essa força está aumentada, as artérias oferecem resistência para a passagem do sangue sendo denominada Hipertensão Arterial. Ela acontece quando os valores das pressões máxima e mínima são iguais ou ultrapassam os 140/90 mmHg (ou 14 por 9). 

Os fatores de risco para Hipertensão Arterial são: 
  • Hábitos alimentares irregulares com elevado consumo de sal e produtos industrializados;
  • Sobrepeso e obesidade que aceleraram em até 10 anos o aparecimento da hipertensão;
  • Tabagismo;
  • Hereditariedade: quem tem o pai ou a mãe com hipertensão tem 30% de chances de se tornar hipertenso. Se a herança é bilateral, o risco da hipertensão aumenta para até 50%. Neste caso, quem é filho de hipertensos deve fazer avaliações médicas periódicas; 
  •  Diabetes;
  • Envelhecimento.

Quando a pressão está em 12 por 8 ou menos, tudo funciona bem, mas quando a pressão está continuamente aumentada, alguns órgãos importantes como o coração, o cérebro, os rins, os olhos e as próprias artérias, entre outros, sofrem maior desgaste e podem surgir doenças. 

Quando a pressão está acima de 14 por 9, os médicos diagnosticam a hipertensão arterial. Valores entre 12 por 8 e 14 por 9 são chamados de pré-hipertensão ou pressão limítrofe, já requerendo cuidados como controle do peso e do estresse, redução do sal na alimentação, abandono do sedentarismo e, em muitos casos, uso de medicamentos. 

A Hipertensão Arterial aumenta as chances de ocorrência de infarto do coração, Acidente Vascular Cerebral, Insuficiência Cardíaca e Renal, Impotência Sexual, além de outras complicações que alteram significantemente a qualidade de vida. Além disso, um hipertenso que não se trata tem, segundo a Organização Mundial de Saúde, uma redução na expectativa de vida de até 16,5 anos. 
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Fonte:
bensaude.com.br
Secretaria Municipal de Saúde de Ipu/Atenção Básica 
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Sobre Dr Rárisson Ramon

Rárisson Ramon, de Ipu - CE de nascimento e criação, é acadêmico de direito, faz participações em rádio e é blogueiro.
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