O que falta aos evangélicos de Ipu para elegerem representante no legislativo municipal?



“Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa. Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus.”
(Mateus 5:14-16)

Sabe-se da importância da política como instrumento transformador da realidade social em um país, estado-membro ou cidade. Percebeu-se que as grandes conquistas são advindas da legalidade, ou seja, das leis. E é justamente nesse quesito que inúmeros grupos econômicos elegem seus representantes para atenderem aos seus interesses particulares o que nem sempre é positivo para a grande massa populacional.

Hodiernamente a bancada cristã evangélica possui grande força política no Congresso Nacional, entretanto quando se analisa a representatividade a nível de Assembleias Legislativas e Câmaras Municipais a realidade muda de figura.

Em Ipu, conforme informação obtida em uma conversa com o enfermeiro e também evangélico Dr. Asarias, há treze Igrejas Evangélicas. Presume-se que a quantidade de membros dessas treze igrejas tenham condições suficientes de eleger um(a) edil ou quem sabe mais.

Por diversas vezes o evangélico Robson Miranda disputou eleições em Ipu. Em todas não obteve êxito nas urnas. O que faltou a ele?

Bem, ao nosso entender, falta um nome de consenso que possa agregar os pastores, obreiros e os demais evangélicos a votarem em seu próprio representante. Há um movimento muito forte de correntes evangélicas pelo Brasil que incentivam uma melhor participação de evangélicos nas disputas eleitorais. Tais correntes baseiam-se na passagem que diz: “Quando o justo governa, o povo se alegra” (Provérbios 29:2).

A Câmara Municipal de Ipu ganharia muito se houver uma renovação em seu quadro de vereadores, principalmente com indivíduos que adotam os princípios bíblicos, seja ele católico ou evangélico. Temos a certeza que um fiel evangélico eleito a vereador não irá se utilizar do seu tempo de tribuna para bate-bocas pessoais ou trocar farpas com outro colega edil.

A população ipuense não falaria que ele em algum momento aceitou dinheiro em troca de apoio político, porque lembraria logo das passagens bíblicas que aduzem: “E Daniel propôs no seu coração não se contaminar com a porção das iguarias do rei, nem com o vinho que ele bebia.” (Daniel 1:8). “Também suborno não aceitarás, pois o suborno cega os que têm vista, e perverte as palavras dos justos”. (Êxodo 23:8).

Cita-se como nomes de evangélicos que tentam emplacar seus respectivos nomes no pleito de 2016 os pré-candidatos Adriano Pereira e Irmão Maurício. Confesso que não sei se ambos possuem o apoio da totalidade de Igrejas Evangélicas de Ipu. Em relação ao Dr. Asarias, este não decidiu se irá disputar a uma vaga no legislativo, embora possua muitos incentivadores dentro de seu grupo da situação.

Encerro esse texto afirmando que há inúmeras passagens na Bíblia que revolucionariam a política se de fato fossem implementadas. Não teríamos tanta corrupção no meio político. Quanto aos evangélicos de Ipu e aos católicos fervorosos, quem sabe em um futuro promissor poderemos ter um “José do Egito” no executivo ipuense para um bom administrar dessa cidade!

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Sobre Dr Rárisson Ramon

Rárisson Ramon, de Ipu - CE de nascimento e criação, é acadêmico de direito, faz participações em rádio e é blogueiro.
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