(Opinião) Ipu vive em constante zona de rebaixamento no quesito combate à proliferação do Aedes aegypti

A sociedade ipuense ao nosso entender já foi bastante informada e esclarecida acerca dos meios necessários a evitar o surgimento de focos do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. Por diversas vezes, os meios de comunicação e as ações do poder público municipal alertaram a população ipuense sobre os problemas decorrentes em razão da omissão do dever de cuidado dos munícipes que não possuem só direitos, mas também obrigações.


Os ipuenses, em sua maioria, insistem em praticar o errado. Acreditamos que a forma culposa predomine tendo em vista que seria muita maldade o indivíduo agir dolosamente no sentido dele próprio cultivar um criadouro de mosquitos em sua residência ou no bairro onde mora. A forma culposa se daria por negligência e imprudência.

A negligência seria caracterizada quando o cidadão (homem e mulher) não adota os devidos cuidados básicos em relação as formas de prevenir o crescimento do Aedes, onde a água parada é o principal fator ao surgimento de novos mosquitos. Agem com desleixo, preguiça, inércia, dentre outras formas. Poderia ser entendida também aos atos que impeçam o profissional de endemias realizar o seu trabalho preventivo.

Já a imprudência seria o ato em que o individuo ao ver o agente de endemias adicionando pó, que em tese, elimina as larvas, ele derrama aquela água tratada após a saída do guarda de sua residência. Outra situação seria quando a pessoa vê o agente público telando a caixa d'água ou outro recipiente de armazenar água, e um alguém da residência posteriormente retira as telas por as acharem inconveniente e nada é feito para evitar a exposição da água parada aos mosquitos transmissores de doenças que carecem de tal água para depositarem seus respectivos ovos.

O grande dilema é justamente saber até quando a sociedade ipuense irá orgulhar-se dessas condutas? Será se realmente amamos a cidade que moramos? O que estamos a fazer para contribuirmos para a redução dos índices de infestação do Aedes em nossa cidade?

Continuamos na zona de rebaixamento. Estamos a perder e feio para um mosquito desprezível. A derrota da seleção brasileira por 7 a 1 para a Alemanha nem se compara ao que se passa em Ipu. É vergonhoso, para não dizer triste, a condução pelo qual damos ao município de Ipu que foi feito para ser "Grande", porém estamos a nos recolher e a nos ajoelharmos perante um minúsculo mosquito.

A luta continua! Faça a sua parte! Extermínio ao mosquito já!



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Sobre Dr Rárisson Ramon

Rárisson Ramon, de Ipu - CE de nascimento e criação, é acadêmico de direito, faz participações em rádio e é blogueiro.
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