Foto: Agência TN |
Com a escassez hídrica provocada pela seca, o açude Araras, principal fonte de abastecimento de água a Ipu, já está na iminência de esgotar as suas últimas reservas. Os ipuenses começam a sofrer por conta dos vários dias sem o fornecimento hídrico regular. O fato, de certo modo, muda o cotidiano das pessoas que passam a buscar em fontes alternativas, a exemplo de chafarizes e poços profundos, a tão preciosa água.
A falta de água compromete o comércio alimentício, tendo em vista que necessitam da mesma para produzirem os gêneros alimentares e também para efetuarem a higienização do setor de manipulação e de venda. Aumenta, de forma significativa, as denúncias de pocilga na cidade, porque com a escassez hídrica, não há limpeza regular e naturalmente o mau cheiro gerado pelas mesmas prejudica a vizinhança.
Em contrapartida, existe aqueles que aproveitam essa situação para implementarem uma nova modalidade comercial que é a de fornecimento de água às residências. Geralmente, os proprietários de carros com depósito hídrico vendem cerca de mil litros.
Nesse ínterim, a problemática da falta de abastecimento regular de água no município está intrigando as pessoas. Muitos questionam sobre os gastos realizados com a perfuração de poços profundos em Ipu e a sua respectiva funcionalidade.
Foto: Netcina |
Salienta-se que o governo municipal assumiu com recursos próprios, as ligações de bombas e interligação dos poços profundos perfurados na rede de abastecimento do SAAE, todavia, não se percebe na prática essa interligação na rede de abastecimento, pois a falta de água já é sentida por inúmeros ipuenses.
Seria oportuno o SAAE emitir alguma nota explicativa em relação a vazão de tais poços. Informar o quanto está sendo injetado na rede municipal e o tempo de duração dos mesmos. O que não se pode é faltar com o respeito e transparência à população ipuense, principalmente na cobrança da conta de água sem a devida prestação regular do serviço!
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