A proposta de emenda a constituição estadual que objetiva extinguir o Tribunal de Contas dos Municípios está a causar inúmeras polêmicas. Argumentos contra e a favor são propalados na mídia. Discursos calorosos na Assembleia Legislativa do Ceará repercutem na imprensa e divide opiniões em todo o Ceará.
Entendemos que a extinção do órgão fiscalizador constitui-se em um verdadeiro retrocesso. O ato, se aprovado, irá facilitar a corrupção o que de certo modo irá contribuir para que os políticos bandidos, criminosos ou ladrões do erário continuem em liberdade e naturalmente mantenham a prática ilícita.
Quantos políticos não ficaram inelegíveis por conta dos pareceres do TCM-CE, quantos criminosos tiveram a carreira política encerrada justamente por conta do trabalho fiscalizador do excelso tribunal de contas.
É evidente que a PEC estadual proposta pelo deputado Heitor Ferrer apresenta uma argumentação descabida e a sua fundamentação é totalmente incongruente. O que, em tese, pode-se verificar é que a mesma é mais uma medida de retaliação contra o próximo presidente eleito Domingos Filho que passou a ser inimigo político dos Ferreira Gomes.
Se a PEC estadual for aprovada será um absurdo sem precedentes e mostrará o descompromisso dos deputados estaduais perante a sociedade que passará a ter o patrimônio público sujeito a dilapidação pelos políticos criminosos, bandidos ou ladrões. Exclui-se os que votarem contra a extinção.
E como votarão os deputados Sérgio Aguiar, Augusta Brito e Bruno Pedrosa? Se votarem contra a extinção do TCM-CE estarão mostrando que possuem respeito à sociedade e serão merecedores do voto dos eleitores no pleito de 2018. Do contrário estarão votando pelo favorecimento da corrupção, da dilapidação do patrimônio público!
Ficaremos atentos a votação por parte dos deputados de interesse à política ipuense!
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