Conforme a Portaria Ministerial 3.129 de 28 de dezembro de 2016, para o recebimento da segunda parcela do Piso Variável de Vigilância em Saúde (PVVS), do Componente de Vigilância em Saúde de recurso financeiro para implementação de ações contingenciais de prevenção e controle do vetor Aedes aegypti.
Os municípios deverão atender ao critério estabelecido de realizar pelo menos dois Levantamentos Rápidos de Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) nos municípios infestados pelo vetor que possuam mais de 2.000 imóveis, sendo um em cada semestre do ano.
No Ceará, 88,0% dos municípios (162/184) enquadram-se nos critérios para realização do LIRAa.
No primeiro levantamento do ano de 2016, feito em abril, 50,6% (82/162) dos municípios realizaram o LIRAa. Destes, 31,7% (26/82) apresentaram alta infestação pelo Aedes aegypti, 40,2% (33/82) encontravam-se em situação de média infestação e 28,0% (23/82) apresentaram índice satisfatório (Figura 1).
O primeiro LIRAa de 2017 teve a participação de 83,3% (135/162) dos municípios. Destes 30,4% (41/135) apresentaram alta infestação do Aedes aegypti, 28,2% (38/135) dos municípios estão em situação de média infestação e 41,5% (56/135) apresentaram baixa infestação após a conclusão do LIRAa (Figura 1).
Em 2017 houve um incremento no número de municípios que participaram do primeiro LIRAa de 64,6% (de 82 para 135) em relação ao ano anterior (Figura 2).
Em Ipu, a média de infestação predial conforme os dados da LIRAa, está em 3,7; o que coloca o município dentro do rol dos que estão em situação de média infestação por Aedes aegypti.
Os depósitos localizados ao nível do solo tais como cisterna, tambor, tanque, foram os que predominaram com infestação pelo Aedes aegypti, em relação aos outros tipos de depósitos domésticos.
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Dados: LIRAa. Dados exportados em 17/03/2017.
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