Conforme estabelece a Lei Orgânica de Ipu, em seu artigo 37, o início do primeiro período ordinário ocorrerá no dia 01 de fevereiro e findará no dia 30 de junho. Se não vejamos:
- Art. 37. A câmara Municipal reunir-se-á, em sua sede, anualmente, em dois períodos ordinários: de 1º de fevereiro a 30 de junho e de 1º de agosto a 30 de novembro.
Todavia, a expectativa gerada pelos partidários locais é com relação a postura dos ilustres vereadores. Nesse período antecedente a abertura dos trabalhos do legislativo, houve inúmeras especulações e fofocas acerca de possíveis adesões por parte de edis da oposição. A votação de escolha da nova mesa diretora no início de janeiro foi o estopim para tais especulações tendo em vista que o presidente eleito Zeca Rufino (PC do B) contou com 4 votos de vereadores da bancada de oposição.
O fato mais recente foi a censura imposta a mídia de situação para que não criticassem nenhum vereador de oposição. Logo os analistas deduziram que seria por conta de prováveis viradas de lado. O nome do edil Adriano Melo foi o mais cotado nesse processo de virada. O distanciamento de Melo dos líderes de oposição aumentou ainda mais a desconfiança dos partidários de oposição em relação a situação do vereador do PV.
Bancada de oposição (por ora!) |
A sessão para abertura do primeiro período ordinário está prevista para ocorrer às 18 horas deste dia primeiro de fevereiro.
Câmara Municipal de Ipu não dispõem de prédio próprio
O prédio onde funciona as sessões do legislativo pertence a Paróquia de São Sebastião, sendo portanto, locado. O fato em si, após a outorga da nova Lei Orgânica de Ipu, traduz-se em afronta ao que preconiza a um dos dispositivos da referida Lei Orgânica. Espera-se que a mesa diretora, através do seu presidente José Rufino (Zeca) faça prevalecer o que está disposto no artigo 23 da Lei Orgânica do Município de Ipu que traz o seguinte teor:
- Art. 23. A Câmara funcionará, em prédio próprio ou público, independente da sede do Poder Executivo.
O atual prédio não é próprio e nem muito menos público. O montante já pago a título de locação do imóvel em questão já teria sido suficiente para construir um prédio novo, moderno, amplo e mais confortável à população ipuense.
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