Político, agora, tem que fazer profunda meditação antes de qualquer pronunciamento nos meios de comunicação. E, também, fazer o possível para não ser pego na leitura labial.
Telefone? Nunca mais!
Será que se estão adotando, no Brasil, as práticas da bisbilhotice e de espionagem da KGB, STASI, GESTAPO, FBI, CIA, SCOTLAND YARD, PIDE, MOSSAD?
Viver numa democracia desse tipo não vai ser nada fácil para o político. E os acordos espúrios e os conchavos? Como vão ser feitos para não serem gravados?
Provavelmente, vai ser assim: todo mundo nu numa sala, previamente preparada, para evitar gravações das conversas.
Até as partes íntimas de cada um, reentrâncias e orifícios serão examinados por especialistas para se detectar a existência de pontos eletrônicos.
E se a reunião for mista, de homens e mulheres? Ter-se-ia, ali, uma sessão de nudismo. Difícil vai ser a concentração mental dos presentes.
Se, porém, houver na sala algum político maquiavélico e sádico, talvez queira ele soltar uma jiboia no ambiente como aconteceu com aquela jornalista, hoje comentarista de economia da Rede Globo, no tempo da ditadura, em que, depois de presa, foi ela colocada numa sala escura, estando ainda grávida.
Muita gente vai desistir da profissão atual de político. E surgirá, então, uma nova geração de políticos livres dos vícios do passado. Para o bem geral da Nação.
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*Olívio Martins é membro da Academia Ipuense de Letras, Ciências e Artes (AILCA), técnico aposentado do Banco do Nordeste do Brasil (BNB).
Licenciado em Letras Anglo-Germânicas pela Universidade Federal do Ceará. Tem curso de pós-graduação na Bayerische Julius-Maximilians –Universität Würzburg (Alemanha).
É professor aposentado de Língua e Literatura Portuguesa e Brasileira. Atualmente, dedica-se à Ecologia.
Escreve textos ao Blog Expresso Ipu sendo colunista colaborador.
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