Foto: Ipu Notícias |
As mudanças estabelecidas pela lei eleitoral em relação aos gastos com campanha aliado a crise financeira reflete no modus operandi dos candidatos a prefeito e a vereador em Ipu. Antigamente, os comitês eleitorais eram abertos com o intuito de empregar muitos eleitores, via-se um aglomerado de indivíduos nesse espaços, porém a realidade econômica deste ano inviabilizou a contratação de muitas pessoas e não se vê um montante significativo nos comitês de Ipu.
A política deste ano apresenta outra peculiaridade, há um reduzido número de carros-propaganda. A procura para agregar carro a candidatos é grande, porém o limite de gasto impede tal contratação. Havia, outrora, aqueles que buscavam fazer um trabalho de segurança aos candidatos durante as inúmeras visitas realizadas pela sede, serra e sertão. Policiais durante os dias de folga eram contratados a fazerem esse tipo de trabalho.
Todavia, muitos candidatos estão a evitar a contratar seguranças. Primeiramente, salvo algumas pequenas ocorrências esparsas, há um clima de tranquilidade na eleição ipuense, pelo menos até o presente momento. O clima de rivalidade, violência e paixão doentia parece está reduzido neste pleito. Portanto, não faz sentido gastar com serviços de segurança.
Quem sabe no aflorar do acirramento haja a contratação de indivíduos para proteger os denominados redutos eleitorais. Por hora os embates mais aguerridos ocorrem nas redes sociais Facebook e grupos de WhatsApp.
Percebe-se também que muitos candidatos a vereador estão a enfrentar dificuldades, principalmente para atender as solicitações do eleitorado ipuense. Desta feita, a criatividade e o poder de convencimento se mostram como alternativa para driblar a crise financeira.
Dados do Tribunal Superior Eleitoral acerca do limite de gasto dos candidatos a prefeito e a vereador:
- Prefeito: R$108.039,06
- Vereador: R$14.419,46
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