Com a circulação endêmica de três arbovírus (dengue, chikungunya e zika), novos cenários epidemiológicos são identificados no Ceará em 2017. Há ocorrência epidêmica de arboviroses, principalmente se consideradas as notificações de casos chikungunya.
Desta forma, todo o PROCESSO DE VIGILÂNCIA, desde a notificação, investigação e análise do perfil epidemiológico e principais áreas acometidas, além do MANEJO CLÍNICO adequado do paciente e ações de CONTROLE VETORIAL devem ser enfatizadas e intensificadas pelos profissionais de saúde e gestores dos municípios.
Segundo dados do Boletim Epidemiológico da Secretaria de Saúde do Ceará (SESA), a cidade de Ipu, até o dia 02 de junho, apresentou 14 notificações de dengue, porém sem nenhuma confirmação para o momento. Em relação a Chikungunya, foram 6 notificações, dos quais duas foram confirmadas. Não há casos de notificação de Zica no município em tal boletim.
Chama atenção o Índice de Infestação Predial (IIP) de Ipu que está em 5,67%. O índice de infestação para o mosquito Aedes aegypti nas residências está acima da taxa recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que é menos de 1%. Tal índice equivale a relação entre o número de imóveis onde foram encontradas larvas do mosquito e o montante de residências pesquisadas.
Entenda o cálculo do IIP
O IIP - Índice de Infestação Predial mostra os imóveis com presença de Aedes aegypti, ou seja, positivos x 100 / (divide pelos) Imóveis inspecionados/pesquisados.
IIP= Imóveis positivos x 100
Imóveis inspecionados/pesquisados
Como diria o senhor Fernando Fernandes, vulgo Agente Peixinho, "Não dê mole para o mosquito, adote um peixinho". "Cuidado com a dengue, ela pode matar".
Fonte:
Dados coletados da Sinan/ Sim PR/PNEM, 2017* (Dados exportados 31/05/2017, sujeitos a revisão).
SESA/COPROM/NUVEP e NUVET.
SESA/COPROM/NUVEP e NUVET.
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